25 março 2007

Então pessoas...
O texto esta um pouquinho desatualizado, produzido antes da visita de George Bush, mas merece devida atenção e publicação.
O interessante é q o encontrei por acaso no computador da faculdade, e o autor (meu veterano) vai ficar todo cheio com a publicação.. tá q este não é um meio super popular, mas fazemos o possivel.. hauahuahau
Divirtam-se

Ali te amo! (pra não perder o habito)

A CANINHA, O CAIPIRA E MAIS UM CAIPIRA
Diego Antonelli

O etanol embala a visita do presidente norte-americano, George W. Bush, ao Brasil. Na próxima quinta-feira ele irá participar de uma reunião com Luís Inácio Lula da Silva. Além de curtir o que resta da ressaca de Carnaval e visitar o Cristo Redentor, a disputa pelo mercado etílico (de combustível!) será foco central do diálogo entre os dois estadistas. Vale um restropectiva a fim de explicitar o que Bush quer com o nosso álcool.

Além de causar inúmeras guerras que assolam, preocupam e matam milhares, ou talvez até, milhões de pessoas, o governo dos Estados Unidos ainda tem a cara de pau de não assinar o Protocolo de Kioto. Tal medida serveria (ou serve?) para controlar os poluentes lançados na atmosfera. Um mero detalhe é o fato dos Estados Unidos ser a nação que mais libera substâncias tóxicas ( e claro: a que mais mata palestinos, árabes, iraquianos, afegãos...) e que menos planta árvores.

Árvores? Sim, são elas que retém o maléfico gás carbônico, um dos principais causadores do aquecimento global, da atmosfera. Para tentar limpar a ficha ecológica de seu país, Bush quer fazer com que o álcool brasileiro – menos poluente que combustíveis oriundos do petróleo – seja mais utilizado no hemisfério norte. Tal medida poderia ser um sinal e remotamente um pequeno passo para que a nação mais poderosa aderisse ao controle do já sentido aquecimento global. Tudo isso é medo do Alasca derreter?

E para tentar puxar o saco dos países com quem o governo Lula se relaciona bem economica e políticamente, Bush Filho, em um dialeto que ficou entre um inglês mau pronunciado e um espanhol bem capenga, ofereceu ajuda econômica aos países da América Latina.

Será que ele tentará “hablar” português para negociar as sobretaxas que quer impor ao álcool brasileiro? Por enquanto a postura de Lula, em seu próprio português lulista, segue a mesma: com a permanência das taxas, Bush ainda não bebe a caninha nacional.