05 dezembro 2006

Alguns de vocês já conhecem este texto. Já recebi criticas, dizendo que ele é vazio.. e tenho que concordar.
Mas continuo apaixonada pela estrutura dele... então o coloco a provação... vocês me dizem...
bjuz a todos


Mediocridade Humana
Nachali Dvulatk

[Peço um minuto de silêncio para a mediocridade Humana]

Podre hipocrisia terrestre, de humanos que fedem e que de nada valem a não ser suas carnes aos vermes.
Corpos inertes no espaço, que estão preocupados de mais em manter sua gravidade estável para que os outros corpos não se afastem dele. Do que perceber que talvez em outro lugar desta galáxia haja um buraco negro chamado miséria e que vem engolindo tudo ao seu redor.
Podre mediocridade dos humanos. Que de aparências vivem e finge se importar com aqueles que tem menos, só para não se sentirem tão sujos e em estado de decomposição já tão avançado.
Corpos celestes em equilíbrio, que fingem fazer algo de bom para aqueles dentro do alcance da miséria, mas quando o problema ou o pedido vem de dentro de seus tão elevados grupos, nada fazem e se afastam. O equilíbrio celeste desmonta, logo procuram um status de inocentes.
Repugnante beleza dos humanos, que entre bisturis e butox fazem de suas fêmeas verdadeiras experiências cientificas. E quando se sentem egoístas, oferecem em um programa ‘barato’ de domingo a tarde, uns cortes e preenchimentos àquelas fêmeas com vaidade tão ‘barata’ quanto o programa.
União de átomos que antes perdidos no espaço, faziam mais sentido do que agora unidos e egoístas. Concentrados de mais em fingir que suas ações não são por benefício próprio. Pena que a mentira é mal contada pra que eles acreditem.
Detestável verdade humana, que para não se sentir hipócrita, medíocre e repugnante, mente sem envergonhar-se. Não quer se sentir cruel quer se mostrar piedoso àqueles que supostamente precisam.
Galáxia esta, infestada de vermes que só poderiam ser eliminados com a radioatividade atômica de suas armas. Que além de matar aqueles que são julgados sem defesa, faz transbordar de seus corpos o ego. Cruel ego que os matará.
Decomposta alma humana, que a muito se perdeu e que agora esta condenada à morte sem volta. Porque é muito mais que um câncer ou um vírus, é a ganância humana que trará a morte a todos. Não há tratamento, apenas rendição.
Morra podre humano, que destrói e que come os cadáveres de seus ancestrais. Não por necessidade, mas por prazer.

2 Comments:

At 11:06 AM, Blogger Mercuryo said...

De forma alguma é um texto vazio, não dentro da minha concepção de vazio: vazio é o que nada expressa.
As crônicas jornalísticas, assim como a maioria das obras tem uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. Com a maioria das poesias não seria diferente mas a poesia é uma arte bem mais livre que seus demais irmãos da literatura.
Esse texto (não me atrevo a classificar como crônica e/ou poesia) não é vazio mas possui a liberdade das poesias, a liberdade de focar-se em um único ponto independente de uma linha de tempo e, uma vez livre do tempo, seria ilógico apresentar uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.
O texto Mediocridade Humana é uma expressão e parece ter como objetivo chocar e alertar e não contar uma história, não quer te colocar em uma situação (como o é o caso de Invisível) mas te mostrar um sentimento e um ponto de vista de uma situação que você já está dentro e supostamente já tem consciência.
Tem o valor de um tapa, de um desabafo e não necessariamente de uma crítica bem estruturada.
Tem valor literário? Eu não seria a melhor pessoa para avaliar mas já li uma idéia assim de texto antes, quando li Drummond e Cecília Meireles, devo confessar que prefiro as conclusões de Vinícius e de do Anjos mas não posso dizer que Drummond não é poesia.
Gostei em especial dos toques científicos que me lembram alguns pré-modernistas e naturalistas (eu acho, não sou bom em literatura).Gostei também da agressividade e força do texto e é claro que sinto falta da conclusão mas não vejo isso como um ponto negativo e sim como um diferencial. Acho que o tempo vai dizer melhor se essa obra foi isolada ou se você está desenvolvendo um estilo incomum a uma jornalista. De qualquer forma, uma coisa não exclui a outra.
Grande beijo amor.

 
At 8:40 PM, Blogger Nachali said...

ok, isso naum é um comentario é uma critica literaria...
huahuahua
sabe o q acho engraçado, é q muitos amigos elogiam o blog, mas naum comentam... UE! hauhauaa
bjuz a todos
T AMO Gatinho....

 

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